( num dos posts abaixo, a fran reclamou que ninguém diz nada dos tons castanhos. Venho então defender as moças dessa estirpe)
Certa vez amei uma menina toda castanha
de longos, largos, calmos cílios castanhos
de vastas, eternas, ariscas pernas castanhas
certa vez amei uma menina como uma árvore
de frutos tão doces que se estragavam
de cores tão tenras que se faziam morada
casa dos meus dedos de namorado
e abrigo eterno dos meus anseios
dos meus anelos.
Certa vez perdi uma menina da cor da serra
da terra prenhe, da vida inteira como um carmelo
como uma faina, uma roseira, um seio doce
de castanheira. Uma menina da cor dos meus olhos
tão tenra como voltar à própria terra
tão só como a sombra de uma pedra-mó
uma bailarina talhada na madeira rosa
matéria-prima do afeto,
do destino, do sonho, das horas
certa vez aprendi com uma menina castanha
que amor é raíz, caule e noz
é carente de água, de luz, de ar
mas que oferece, na urgência de sua calma
a terra escura que chamamos vida
e a fruta doce que chamamos alma.
Aneim Zé, lindimais!
ResponderExcluir"como uma faina, uma roseira, um seio doce
de castanheira"
Depois dessa, pode se preparar para protestos de loiras, negras, orientais, indígenas...
=D
ih neim zé, não quis nem ler.. você, logo VOCÊ falando das castanhas??? fala sério, MORENAS FOREVER AND EVER! ahahahha
ResponderExcluir>/
Achei uma graça, Zé. Sem curtição, ficou bem bonito.
ResponderExcluirachie digno, muito digno. mas, concordo com a Fran, "depois dessa, pode se preparar para protestos de loiras, negras, orientais, indígenas..."
ResponderExcluirficou lindo. ;*
Ah, sempre as morenas...
ResponderExcluirEu iria lhe xingar por voce dizer que não é das poesias, mas preferi curtir o momento...
ResponderExcluir"mas que oferece, na urgência de sua calma
a terra escura que chamamos vida
e a fruta doce que chamamos alma"
as morenas agradecem...
ResponderExcluirmuito bonito Zé!
beijos