Todo ano ela faz tudo sempre igual. Em janeiro já vira anfitriã. Me sorri um sorriso no jornal, e invade o barraco de manhã. Todo dia alguém diz pra eu me mudar, como se eu tivesse pra onde dar no pé. Diz que está perigando desabar, e no morro só fica quem quiser. Toda vez até penso em poder mudar, fim do ano eu só penso em prestação. Depois penso em um bloco pra sambar, e me vale ser outro folião. Seis da tarde como era de se esperar, ela pega e me espera no portão. Diz que está muito doida pra inundar, leva muro, cachorro e barracão. Toda noite eu só penso em não me afogar, meia noite eu juro ao nosso Senhor, se eu viver até o carnaval passar, dobro a oferenda pro pastor. Todo ano ela faz tudo sempre igual.
Pode virar padre.
ResponderExcluirChico ficou pequeno agora.
ResponderExcluirEu ia comentar sobre o texto, com certeza ia. Mas tem um peixinho bonito no meu monitor e possivelmente ficarei olhando pra ele a tarde toda, assim como o pessoal fazia com a tela do dvd naquele episódio de "the office".
ResponderExcluirPercebe-se o pedantismo do autor do blog usando alfabeto cirílico e alemão.
ResponderExcluirNo mais: Zé, seu blog tá sujo.
esse peixinho subindo e descendo na minha tela...
ResponderExcluirbtw, você deu outro significado à chuva.