Essa é uma música bem batida, eu sei. Todo mundo conhece, todo mundo já cansou de ouvir, até passa na Executiva FM, antes de Lady in Red e depois de Hotel Califórnia. Sem falar naquela história de plágio e brigas milionárias de egos.
Não importa, bittersweet simphony ainda é irrecusável pra mim. Ainda é a canção cujas primeiras notas instrumentais me fazem empertigar a coluna e sentir meu cabelo balançando ao vento ( ele é encaracolado e nunca balança, só em momentos assim). Me dá aquela sensação boa de ser ter dezesseis anos e não ser um imbecil espinhento. Coisas como “eu sou único”, “ eu mudarei o mundo” e “ todas as garotas me acham gostoso” passam pela minha cabeça.
O clipe dessa música é um dos meus favoritos. Acho que todo mundo já viu também, mas não importa, deixo o link no fim. A idéia não podia ser mais simples, nem mais eloqüente: um cara andando na rua em linha reta, esbarrando em quem estiver na frente, passando por cima das pessoas, sem nem ao menos olhar para ninguém. E cantando enquanto isso: “ I can change, I can change, but i´m here in my molde”.
Ele sabe que pode mudar, mas não vai. Ou talvez não consiga. O que mais me impressiona no clip é a fisionomia do Richard Ashcroft, os olhos tortos, as sobrancelhas rígidas demais, os ossos. Parece que tudo está coeso à canção: o rosto, a voz, a rua, a idéia – é como se ele fosse o sentimento da canção. Um rigidez não simétrica – ele fala de um caminho único, mas seus olhos apontam para lados distintos. Uma rigidez que não é apoiada em certeza nenhuma, em conhecimento nenhum: é quase uma covardia. Seguir o caminho que lhe foi imposto apenas por não conseguir se virar para outro lado.Ele sabe que pode mudar, mas não vai. E não é por que não quer, é por que não consegue. A vida assim se torna agridoce, um fardo às vezes, um prazer às vezes. O único caminho que ele conhece, e passar por cima de tudo. Meus dezesseis anos vibram de volta e até sinto alguma espinha crescendo.
Pra quem nunca viu:
http://www.youtube.com/watch?v=Zx3m4e45bTo&feature=related
Não importa, bittersweet simphony ainda é irrecusável pra mim. Ainda é a canção cujas primeiras notas instrumentais me fazem empertigar a coluna e sentir meu cabelo balançando ao vento ( ele é encaracolado e nunca balança, só em momentos assim). Me dá aquela sensação boa de ser ter dezesseis anos e não ser um imbecil espinhento. Coisas como “eu sou único”, “ eu mudarei o mundo” e “ todas as garotas me acham gostoso” passam pela minha cabeça.
O clipe dessa música é um dos meus favoritos. Acho que todo mundo já viu também, mas não importa, deixo o link no fim. A idéia não podia ser mais simples, nem mais eloqüente: um cara andando na rua em linha reta, esbarrando em quem estiver na frente, passando por cima das pessoas, sem nem ao menos olhar para ninguém. E cantando enquanto isso: “ I can change, I can change, but i´m here in my molde”.
Ele sabe que pode mudar, mas não vai. Ou talvez não consiga. O que mais me impressiona no clip é a fisionomia do Richard Ashcroft, os olhos tortos, as sobrancelhas rígidas demais, os ossos. Parece que tudo está coeso à canção: o rosto, a voz, a rua, a idéia – é como se ele fosse o sentimento da canção. Um rigidez não simétrica – ele fala de um caminho único, mas seus olhos apontam para lados distintos. Uma rigidez que não é apoiada em certeza nenhuma, em conhecimento nenhum: é quase uma covardia. Seguir o caminho que lhe foi imposto apenas por não conseguir se virar para outro lado.Ele sabe que pode mudar, mas não vai. E não é por que não quer, é por que não consegue. A vida assim se torna agridoce, um fardo às vezes, um prazer às vezes. O único caminho que ele conhece, e passar por cima de tudo. Meus dezesseis anos vibram de volta e até sinto alguma espinha crescendo.
Pra quem nunca viu:
http://www.youtube.com/watch?v=Zx3m4e45bTo&feature=related
'Cause it's a bittersweet simphony this liiife...
ResponderExcluirai zé!
eu tb adoro essa música!
assim, não sinto tudo isso que vc sente, mas eu adoro!
e os acordes iniciais dela são tãaaaao legais que eu coloquei no meu celular pra tocar quando alguém liga!! =)
beijo, Zé!
Foi a música que tocou na minha colação de grau!
ResponderExcluirque emoção!
Cara, eu tenho a mesma coisa com outra música do Verve, Lucky Man...Tem aqueles versos "how many corners do i have to turn? how many times do i have to learn? all the love i have is in my mind"...
ResponderExcluirSe isso não for outro grande passo em termos de músicas sobre auto-suficiência, eu não sei o que é...
E bittersweet simphony é impressionante mesmo, só pra complementar.