inspirado pelo gui( http://galeriaaudaz.blogspot.com/), voltei ao verso:
Brevemente vive
Faz tempo que não poeto
uns minutinhos que me passaram
se me escapuliram
em versos.
Uns dias que me sustaram
de sustância encolhida.
A poesia, que é talho,
em maio esteve ardida
Uns dias que me colheram
de onerosa acolhida.
A poesia, que é a atalho
em maio esteve perdida
Faz tempo que o que poeta
é necessariamente amplo
quando se detém ao universo
num verso de folha não vingam
nem rima, nem vela, nem pranto
E vive brevemente
no contorno de toda palavra
uma espécie de inseto arisco
alguns, íntimos, chamam-lhe alma
outros, ótimos, chamam-lhe cisco
eu, por mim, nada chamo
preciso antes aplainar sentires
ser menos objeto , ainda que urbano
por mim, nada concreto
do tempo que fiz em tempo
há tempos que não possuo
e há tempos que não poeto.
Zé, se tem uma coisa que é complicada é fazer poesia sem parecer presunçoso ou meio mala. Você consegue. E digo isso com toda sinceridade.
ResponderExcluir(gostei da imagem um tanto quanto "wtf?" )
Ah, e obrigado pela divulgação em Goiânia, acho que atualmente metade da frequencia do meu blog é responsabilidade sua, coooool!
Um belo talho!
ResponderExcluirAinda vive, mesmo que meio calada!
eu, definitivamente, não nasci para 'poetar'.
ResponderExcluirmas você sabe como. ;*