E se for correr, sugiro que não tropece. Sugiro que não se molhe, caso queira dançar na chuva. Mas se for amar, sugiro que não se apaixone. Se ainda assim se apaixonar, sugiro que não se machuque. Aconselho a não ouvir, caso toquem a sua canção no rádio. Caso façam um filme da sua história, sugiro nunca assistir. O final é sempre o começo, mas só para quem sabe viver. E se for morrer, sugiro que não se mate. Mas se alguém te matar, sugiro que não morra. Mais vale uma vida nas mãos do que duas guardadas no bolso. Se for ganhar dinheiro, sugiro que não fique rica. Mas se ficar, sugiro que me empreste algum. Se for me amar de novo, sugiro que não me conte. E se eu porventura te amar, sugiro que não acredite.Mais vale um amor na mão do que dois acenando de longe. Se for acreditar em Deus, sugiro que duvide muito. E se um dia casar na igreja, sugiro que diga não. E se porventura eu te mandar flores, sugiro que as evite. As flores, como as pessoas, murcham e se entristecem. Melhor evitar a dor, que a alma estremece e esfria. Mas se, ainda assim, você quiser receber minhas flores, sugiro que sorria.
sugiro que viva! evitar, afinal, nem sempre é a solução.
ResponderExcluirpostei, mas acho que, novamente, você não vai gostar. ;P
beeeijo, Zé. :**
Quanta melancolia pra entregar uma flor. Entrega logo isso! Se ela não quiser, azar o dela. Na próxima manda um jacaré pra dar logo uma dentada servida...
ResponderExcluirTá, nem tenho que comentar. Muito bom. Antológico and stuff like that.
ResponderExcluirAinda bem que li esse texto agora, e não numa hora em que eu viesse a estar pendendo ao otimismo. Assim desfruto mais.
ResponderExcluirAdoro seus textos Zé!
ResponderExcluirbeijos
Sugiro que reúna seus textos num livro e o publique. São bons demais. =)
ResponderExcluirThallyta.
muito bom.
ResponderExcluiré porque eu leio essas coisas ótimas que desanimo de escrever.