Ela me deu de presente um livro de mitos, para amainar meu ímpeto por ilusões. Deu-me numa caixa azul, como aquela em que guardo meus melhores dias. Depois, sem palavras, deitou-se por perto, à sombra dos meus braços. Tocava Sinatra, a noite era antiga, e tudo naquela menina reluzia em silêncio: as pernas brancas e longas como praias desertas, o vestido amassado de sono, os cabelos sanguíneos a cobrir-lhe os seios. Ela me deu de presente um livro de mitos. Antes talvez eu não entendesse como aqueles tolos primitivos acreditavam em deuses tão fantásticos. A noite farfalhava no vestido rubro da menina em meus braços. Eu sorri por um segundo. Agora entendia.
Mostrei pra uma amiga e ela disse "óun".
ResponderExcluirEle me deu de presente umas rosas bonitas e uma história. Dançou comigo sem pressa, e me confortou nos seus braços por toda a noite. Ele leu para mim coisas engraçadas e disse que escolheu a dedo uma história que pudesse me fazer rir. Naquele dia em especial, ele criou um mundo do qual eu não queria mais sair. E quando deitei em minha cama e me pus a olhar as cores e as particularidades de cada rosa, soube exatamente por que dedico meu amor a ele.
ResponderExcluirRapaz, ia comentar, mas o comentário anterior me tirou as palavras!
ResponderExcluirTocava Sinatra... sempre o Frank, let`s do it My way!
Putz, agora até eu diria "óun" se isso não fosse contra meus príncípios.
ResponderExcluirEEEESSES cabelos sanguíneos... tsc tsc tsc.
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