Eu venho de uma noite enferma, você de uma tarde carmim. Meus pés me levaram às beiras, e os seus a um café em Paris. O seu foi o pulo do gato, o meu o do chapolin. A minha foi a queda do Halley, a sua a do muro de Berlim. Meu peito bate como um acidente, o seu como o de um colibri. Seu deus te fez no meio do expediente, o meu me fez quase no fim. Enquanto você me amava, eu dormia. E enquanto você dormia, eu morri.
Sinceramente gostei desse. Não que eu não goste dos outros, mas esse foi especificamente muito bom.
ResponderExcluirFora que sempre quis usar a palavra "carmim" num texto mas nunca rolou.
Colibri... tss...
ResponderExcluirEsse aqui eu não vou comentar.
ResponderExcluirsensível. adorei mesmo.
ResponderExcluir[eu tinha pensado em um comentário infame pro seu próximo post, mas vou guardá-lo para texto mais adequado.]