segunda-feira, 18 de julho de 2011

Descreva

Tome o tempo que precise para inventar sentido e não se atenha, por favor, não se atenha a mim. Faça suas as minhas palavras, e elas serão suas por conquista; elas te pertencerão. Mas não as repita apenas porque a boca necessite estar aberta, ou porque todo silêncio fere quem estaria melhor calado. Tome o tempo que caiba em seus pulmões abertos, em seu sorriso aberto, em suas poucas, avessas, aventuras. E se eu puder te pedir algo, pediria uma coisa apenas: descreva-me suas mãos. Mas apenas se não for pedir demais.

4 comentários:

  1. Eu sempre fico tendo que recontextualizar os textos quando leio no trabalho, sem poder ver o vídeo relacionado (mas não nego que é um processo bacana de releitura e intertextualidade e etc)

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  2. depois de muito tempo, tomei coragem pra voltar.
    e passar aqui faz parte do processo.

    quanto tempo será que eu aguento dessa vez?

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  3. Me fez lembrar o filme Time- O amor contra a passagem do tempo
    "sua mao encaixa perfeitamente na minha"
    texto muito bonito

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  4. seu blog é mt bom, mt mesmo . parabéns ;)

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pode falar, eu não estou ouvindo